quarta-feira, 18 de agosto de 2010

DIBONTOM e o show COMO DIZIA O POETA no VIDE O VÍDEO











DIBONTOM

Poucos são os que se aventuraram a definir o que seria a Música Popular Brasileira. Talvez por ser uma tarefa cheia de sutilezas? Talvez por não se ousar dizer o que não se quer ouvir? Hoje o tempo e o termo tornaram-se o abrigo para todos os estilos e muitas tendências. Os toques de macumbas, os hálitos luxuriosos dos salões, as verdades tropicais, os roncos e roques, os beats & boates, as guitarradas do Grão-Pará e mil sortes de outros enlaces "contemporânicos", que construíram o nosso primeiro grande monumento artístico: a MPB.

Mas achegando-se mais próximo de uma possível origem ou de um provável elo perdido, a DIBONTOM arrisca-se em separar do seu balaio o joio e declarar que a Música Popular Brasileira que faz é aquela onde o SOM e a PALAVRA, a NOTA e o GESTO se abraçam e cutucam com vara curta a vontade do "fazer bem feito", obedecendo as cartilhas dos mestres de ontem e hoje, que lhe servem de inspiração e matéria-prima para os seus repertórios. Noel, Pixinguinha, Ataulfo, Vinícius, Chico, Caetano e tantos outros.
Formada em agosto de 2006, a DIBONTOM foi idealizada com o intuito de trazer para a vida das pessoas, seu público, a história de uma arte nossa, descompromissando-se de ter seu nome preso às convenções e imposições do mercado fonográfico, procurando ser fidedigna à pluralidade dos ritmos e estilos musicais característicos de um Brasil diverso.

No seu show COMO DIZIA O POETA, a DIBONTOM faz uma orgulhosa, e muito bem sucedida, homenagem a um dos maiores poetas que o Brasil já teve: Vinícius de Moraes. Aprovado pela crítica e pelo público (cada vez mais fiel e numeroso) o repertório é uma verdadeira jornada através dos seus trabalhos e "parceirinhos", como ele mesmo costumava chamar, indo desde suas primeiras composições, que deram origem à bossa nova, com Tom Jobim ("Garota de Ipanema", "Chega de saudade"), Carlinhos Lira ("Minha namorada"), passando pela fase dos "Afro-sambas", resultante da parceria com Baden Powel ("Berimbau", "Samba da Bênção") e as inesquecíveis músicas infantis como "A casa", "O pingüim", "O filho que eu quero ter", com o seu último parceiro, Toquinho.

Dentro de sua história, a DIBONTOM mostrou o Som de Recife, tocando os clássicos do frevo de compositores pernambucanos como Jota Michilles, Capiba, Alceu Valença e Getúlio Cavalcanti. Já marcou presença em várias casas de shows de Recife (Toca da Joana, Pedra de Toque, Mercearia Amélia, Boemia, UK Pub, A Casa Pub, Musique, Casa de Seu Jorge e MUDA), além de ter sido convidada para inúmeros eventos, sempre levando para o seu público uma arte alegre, emocionante e de incontestável requinte musical, destacados na execução de seus integrantes Cidoca Araújo (Flauta), Carlos Ferrera (Vocal), Leandro Melo (Violão), Lucas Araújo (Bateria e Percussão) e Thiago Fournier (Baixo Acústico).

A DIBONTOM vem nutrida da mais pulsante brasilidade popular e do mais visível apuro técnico, depurando todos os estilos.

"Pensamos o Brasil de modo parecido e temos muita facilidade em entender o que o outro está idealizando sobre o trabalho..." (DIBONTOM)

A DIBONTOM convida-os para contagiar-se junto com ela!

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